Após o sucesso da primeira turma de 2020, já estamos preparando uma nova edição do curso Chaves para a Igualdade de Gênero, que será realizado no segundo semestre de 2021. Se a nossa ênfase na primeira edição foi apresentar ferramentas e práticas inovadoras para o avanço da igualdade de gênero na administração pública, nesta segunda edição esperamos promover também a criatividade como um valor agregado para o trabalho no setor público. Uma alavanca de inspiração para conseguir políticas mais inclusivas e justas em tempos de incerteza.
O curso Chaves para a Igualdade de Gênero: Soluções Reais e Inovadoras para a Administração Pública faz parte do programa global Selo de Igualdade de Gênero para Instituições Públicas, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Com essa capacitação, o PNUD visa contribuir para a reflexão sobre o que significa integrar na perspectiva de gênero. Com esse propósito, criamos um espaço didático em que podemos desenvolver mecanismos, procedimentos e estratégias práticas para fortalecer e promover a igualdade de gênero na administração pública.
Em busca de soluções inovadoras
Não, este não é apenas mais um curso sobre gênero. Além de integrar a perspectiva de gênero no trabalho e na organização das instituições públicas com base nos acordos internacionais firmados na Plataforma de Ação de Pequim (1995), o treinamento abre espaço para trabalhar e discutir temas que os participantes propõem nos espaços de participação online, com o objetivo de direcionar suas questões pessoais e profissionais de acordo com seus cargos e áreas de atuação.
Na mesma linha, teremos espaços para troca de experiências institucionais, onde indivíduos e instituições participantes poderão compartilhar com o restante do grupo suas experiências e aprendizados.
Não, este não é apenas mais um curso sobre gênero. A capacitação abre espaço para trabalhar e discutir temas que os participantes propõem em espaços de participação online, com o objetivo de abordar suas questões específicas de acordo com seus cargos e áreas de atuação.
Na mesma linha, teremos espaços para troca de experiências institucionais, onde indivíduos e instituições participantes poderão compartilhar com o restante do grupo suas experiências e aprendizados.
191 pessoas, 16 países, 8 semanas: O sucesso da primeira turma de 2020
A primeira edição do curso foi realizada em 2020, com 191 participantes de instituições públicas de 16 países da América Latina e Caribe. Foi ministrado ao vivo pelo Zoom ao longo de 8 semanas consecutivas.
Sobre o que conversamos durante 8 semanas em 2020?
A primeira edição do curso começou com uma revisão dos conceitos básicos de igualdade de gênero e interseccionalidade, a fim de aprofundar a influência dos estereótipos de gênero nas políticas públicas. Com exemplos de políticas vigentes e reflexão conjunta, aprendemos a fazer as perguntas-chave para criar políticas mais sensíveis ao gênero.
O curso teve sequência com a apresentação de ferramentas e estratégias para a integração da perspectiva de gênero no ciclo das políticas públicas, seguida pela inevitável questão sobre a elaboração de orçamento com a perspectiva de gênero. Também discutimos e refletimos sobre como promover a corresponsabilidade nas atividades de cuidado e trabalho reprodutivo, prevenção e atenção ao assédio sexual e violência de gênero no local de trabalho, e comunicação inclusiva e não sexista.
As duas últimas sessões foram dedicadas a três temas emergentes e urgentes no contexto atual da América Latina e do Caribe: masculinidades novas e alternativas; identidade e expressão de gênero; e digitalização da administração pública com perspectiva de gênero.
Quem participou como convidado internacional?
O curso foi ministrado pela equipe do PNUD regional, com o apoio de especialistas com reconhecida experiência na área e prestígio internacional. Tivemos a sorte de ter:
- Corina Rodríguez (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina) e Elizabeth Villagómez, especialista internacional em orçamento com perspectiva de gênero, que abordaram aspectos relacionados a economia do cuidado, tributação e orçamento sensíveis ao gênero.
- Miguel Lorente (Universidade de Granada, Espanha) e Álvaro Campos Guadamuz (Instituto WEM), que compartilharam seus conhecimentos sobre a construção de novas masculinidades.
- Gemma Galdón (Universidade de Barcelona, Espanha), especialista internacional em tecnologia e políticas públicas que abordou os desafios da inteligência artificial para as políticas públicas inclusivas.
Este ano retomamos e inovamos. Queremos promover a criatividade como um valor agregado para avançar na integração da perspectiva de gênero no trabalho no setor público.
